
Ainda segundo a pesquisa, 26,5% destinam o recurso excedente para alguma forma de lazer. “O fato de mais de um quarto dos consumidores responder que destina os recursos excedentes para investimento em lazer é um indicativo de que estão em busca de qualidade de vida”, afirma Gabriel Ivo, economista da Fecomércio MG. Apesar disso, a maior parte ainda prefere economizar esse dinheiro: 42,6% afirmam que o excedente vai para a poupança.
Entre as despesas correntes que mais pesaram no bolso das famílias da capital mineira, ou seja, despesas com os bens e serviços de primeira necessidade e essenciais para a rotina das pessoas, a conta de água foi a campeã, apontada por 36% dos entrevistados. Pelo terceiro mês seguido, a pesquisa indicou uma queda no número de entrevistados que apontavam os gastos com alimentação como despesa que mais pesa no orçamento. Em setembro ela foi a resposta de 14,9% dos entrevistados, caindo para 11% em outubro e 9,8% em novembro.
A pesquisa aponta ainda dados detalhados sobre a evolução dos compromissos financeiros domésticos e quais grupos de produtos e serviços estão entre os mais consumidos.
Metodologia
A Pesquisa de Orçamento Doméstico de BH entrevistou 398 pessoas com cotas proporcionais levando em conta sexo, grupo de idade e regionais.