Inflação fecha 2015 com alta de 10,67%

13 de jan de 2016

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o indicador oficial da inflação do Brasil de 2015. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano em 10,67%, o maior percentual desde 2002. Em Belo Horizonte, o IPCA fechou o ano em 9,22%.

De acordo com o economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, no ano passado, os grandes vilões da inflação foram os produtos administrados e os alimentos. “Em 2015, pagamos mais caro em todos os grupos que compõem o índice. Quando analisamos item a item, o que mais impactou o orçamento foi a energia elétrica que, no fim do ano, estava em média 51% mais cara”, avalia.

Conforme o IBGE, o grupo habitação foi o que apresentou a maior variação no ano (18,31%), seguido pelos grupos de alimentação e bebidas (12,03%), transportes (10,16%), despesas pessoais (9,50%), educação (9,25%), saúde e cuidados pessoais (9,23%), artigos de residência (5,36%), vestuário (4,46%) e comunicação (2,11%). “A inflação na casa de dois dígitos prejudica toda a economia brasileira. Enquanto as famílias observam o custo de vida subir, tendendo a consumir cada vez menos, os empresários deixam de investir, tendo em vista o considerável aumento de custos”, comenta. Almeida ressalta que os reajustes em energia elétrica, ônibus, taxa de água e esgoto, ICMS, entre outros itens, irão impactar a inflação já no início de 2016.

Acesse a pesquisa na íntegra por meio deste link.

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