Sincovaga-BH realiza reunião de negociação da Convenção Coletiva

17 de fev de 2016

O cenário econômico para 2016 foi o tema da reunião de negociação relativa à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), realizada em fevereiro, na sede do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincovaga-BH). O economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, apresentou o assunto e destacou: em negociações coletivas, os aspectos particulares – inerentes a cada segmento – e uma análise profunda da situação econômica são de suma importância.

Na palestra, Almeida abordou os dados mais recentes acerca da conjuntura macroeconômica brasileira e mineira, com números do mercado de trabalho, nível de preços, evolução das vendas, entre outros aspectos relevantes ao segmento supermercadista nas negociações.

O economista ressaltou que, quando olhamos para o passado recente, vemos uma deterioração em diversos indicadores que abrangem toda a economia, debilitando, assim, as relações de consumo. “Passamos por um período de cautela para o varejo, com queda no volume vendido e o aumento de custos. Dessa forma, o papel da negociação coletiva torna-se fundamental.”

De acordo com o presidente do Sincovaga-BH e vice-presidente Capital da Amis, Gilson de Deus Lopes, diante de um cenário negativo, as negociações entre o sindicato patronal e o dos empregados serão mais difíceis. “O momento mostrará realmente o valor da negociação coletiva, pois a partir desse instrumento é possível chegar a um consenso que não penalize as partes, favorecendo ambas.”

O responsável pela área de Recursos Humanos do Epa Supermercados, Regis Ramos, disse que a apresentação foi importante para facilitar a negociação em bases reais, considerando que o cenário econômico traz os participantes para condições bem mais pragmáticas em relação a esse processo.

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