Retração da atividade econômica nacional

8 de mar de 2016

A publicação das Contas Nacionais, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comprovou que houve retração da atividade econômica nacional. O índice foi de encontro as projeções do mercado financeiro e do Fundo Monetário Internacional (FMI), resultando na maior retração observada para o Brasil em 25 anos: -3,8%.

Em relação à produção, os impactos negativos foram atribuídos ao setor industrial e de serviços: -6,2% e -2,7%, respectivamente. Por outro lado, a agropecuária expandiu 1,8%, pautada na produção de milho e soja.

De acordo com o economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, 2015 foi um ano difícil para a economia como um todo. “A deterioração dos indicadores e a queda na confiança dos agentes se somaram a outros fatores avessos ao desenvolvimento”, avalia.

Pela ótica da demanda, tiveram quedas: o consumo das famílias (-4%), o consumo do governo (-1%) e a Formação Bruta de Capital Fixo (-14,1%). “A crise de confiança se generalizou durante o ano passado, impactando, principalmente, o volume de investimentos e o consumo das famílias. A queda no rendimento, o aumento do custo de vida e o cenário de incertezas comprometeram fortemente a demanda por parte dos consumidores, gerando grande impacto no setor comercial, cujo Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 8,9%”, pontua Almeida.

No setor externo, as exportações, pautadas na desvalorização cambial, cresceram 6,1%, enquanto as importações retraíram 14,3%. Esse movimento contribuiu para a queda no déficit externo do país, que passou de R$ 155,5 bilhões em 2014 para R$ 75,7 bilhões em 2015.

Acesse o relatório completo por meio deste link.

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