Comércio e serviços mantém recuperação em Minas

25 de out de 2017

O mês de setembro repetiu o comportamento do mês de agosto em relação à abertura de vagas de trabalho formais em Minas. O saldo de empregos no Estado caiu 0,11% em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números divulgados na última quinta-feira (19/09) mostram que 4.291 postos de trabalho foram encerrados no Estado. O resultado é melhor que o registrado no mesmo período de 2016, quando 16.238 pessoas foram demitidas em Minas Gerais.

Novamente, os setores de comércio e serviços foram na direção oposta ao índice geral do Caged. Enquanto o primeiro promoveu 2.368 contratações formais, o segundo admitiu 2.134 novos funcionários. No acumulado do ano, o comércio ainda apresenta um saldo de 7.320 demissões, enquanto o setor de serviços já registra 20.813 admissões. Na soma anual de todos os setores, o Estado acumula 56.652 contratações formais; enquanto no recorte em 12 meses, 30.044 vagas com carteira de trabalho foram encerradas.

O economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, lembra que o Caged de setembro foi o melhor registrado para o período desde 2014. Além disso, os setores de comércio e serviços mantiveram a retomada de empregos apresentada no mês anterior. “A abertura de vagas nestes dois setores mostra que eles vêm se recuperando gradualmente. Em Belo Horizonte, por exemplo, o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) registrou expansão de 68,3 pontos para 75,2. No mesmo mês do ano passado, estava em 42,5”, avalia.

Em contrapartida, setores como a agropecuária registraram novamente perdas acentuadas de trabalhos formais (-11.493 vagas). No mês passado, só o cultivo de café foi responsável pelo fechamento de 14.508 postos de trabalho no Estado.

Empregos no país

No Brasil, o indicador do Caged de setembro chegou ao sexto resultado positivo seguido. Nesse período, o saldo de contratações com carteira assinada alcançou a marca de 34.392 novas vagas. Já no acumulado do ano, o país gerou 208.874 empregos formais, embora ainda não tenha recuperado o déficit dos últimos 12 meses, quando 466.654 trabalhadores foram demitidos.

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