Número de lojas no varejo cresce em 2018

15 de fev de 2019

Há menos lojas vazias à espera de novos negócios em Minas Gerais. Em 2018, o varejo mineiro registrou mais empresas abertas que fechadas no Estado, um saldo positivo de 940 estabelecimentos. O resultado faz parte de um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que mostra que o varejo estadual atingiu o terceiro melhor desempenho neste quesito no Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo (+3.383) e Santa Cantarina (+1.706).

No país, a abertura de 8,1 mil novas unidades interrompeu uma sequência de três anos de saldos negativos (de 2015 a 2017), período no qual o setor fechou 223 mil lojas. A análise também revelou os segmentos que mais se destacaram no ano passado. Entre eles estão os hipermercados e supermercados (+4.510), as lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (+1.747) e as drogarias, farmácias e lojas de cosméticos (+1.439).

Para o economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, alguns fatores favoreceram o consumo e, consequentemente, a expansão do setor. “Em 2018, observamos uma inflação abaixo da meta, a redução dos juros ao consumidor, a geração de vagas formais e a disponibilização pontual de recursos extraordinários para as compras, como a liberação dos saques nas contas do PIS/Pasep”, avalia.

Perspectiva para 2019

Este ano, a CNC estima um crescimento de 5,8% no volume de vendas do varejo, considerando o atual cenário e a defasagem entre a expansão das vendas e a natural contrapartida da abertura de empresas. A perspectiva da Confederação é que, ao fim de 2019, aproximadamente 23,3 mil novos estabelecimentos com vínculos empregatícios sejam abertos.

Apesar de o ambiente econômico apresentar melhorias e estimular novos investimentos, Almeida ressalta: uma boa gestão é imprescindível para o sucesso das empresas. “O empresário deve avaliar alguns fatores, como o mercado, a região e a concorrência. Outro ponto importante é a competitividade, que pode ocorrer por meio das inovações, da qualificação da mão-de-obra e da diversificação do mix de produtos”, orienta.

Clique aqui e acesse a pesquisa na íntegra

Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil

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