Retomada da economia deve ser gradual em 2019

22 de fev de 2019

Muitos são os fatores que influenciam a atividade econômica de um país. No Brasil, assuntos externos, como a guerra comercial entre Estados Unidos e China, e temas internos, como o ambiente de incertezas econômica e política, o déficit nas contas públicas e a expectativa pela aprovação de reformas, devem fazer com que a economia do país cresça, mas com cautela.

Esse cenário foi apresentado pelo economista e professor da Faculdade IBS Business School da Fundação Getúlio Vargas (IBS/FGV), Sérgio Birchal, na palestra “Perspectivas econômicas para 2019”, ministrada em 19 de fevereiro, na Fecomércio MG. O evento fez parte do ciclo de encontro mensais promovido pelo projeto “Fecomércio em Conexão”, que propõe parcerias com empresas renomadas com intuito de levar capacitação para os empresários mineiros.

Segundo Birchal, as boas expectativas de empresários e de especialistas em relação à economia, apontadas já no final do ano de 2018, devem se confirmar parcialmente: a recuperação da atividade econômica brasileira deve continuar em 2019, mas ainda de forma gradual.

O economista acredita que o segundo semestre deste ano será melhor que o primeiro, principalmente se a proposta de Reforma da Previdência – apresentada ao Congresso Nacional – for aprovada. “Os efeitos, em si, serão sentidos em longo prazo. Porém, a reforma muda o humor e a esperança dos agentes econômicos (famílias, governo e empresas) em relação ao futuro, já que ela é vista como um dos grandes gargalos para o problema da dívida pública.”

A aprovação dessa reforma, de acordo com Birchal, despertaria confiança nos investidores, que têm apoiado o novo governo, ainda que com prudência. O economista também acredita que só após as expectativas em relação às novas gestões se confirmarem, eles voltarão a investir.

Inovação é o diferencial

A tecnologia pode contribuir para o crescimento da economia do país, assim como ocorreu nos países que se restabeleceram depois da crise financeira global de 2008. Para Birchal, a capacitação da mão de obra e a adaptação dos empresários brasileiros à Revolução 4.0 podem ser importantes aliadas no desenvolvimento do mercado nacional e na recuperação econômica.

O economista acrescenta ainda que essas perspectivas podem mudar. “Em curto prazo, não há muito o que ser feito. Podemos reduzir os problemas em 2019, a depender das mudanças estruturais. Acredito que já estivemos no fundo do poço, mas agora estamos levantando e saindo dele”, finaliza.

Fecomércio em Conexão

Com a proposta de capacitar e fortalecer a relação com os empresários do comércio de bens, serviços e turismo, o projeto “Fecomércio em Conexão” foi oficialmente lançado ao público durante o evento. A iniciativa da Federação propõe que a entidade atue em diferentes frentes para promoção de encontros mensais entre o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac e seus parceiros, abordando assuntos essenciais ao desenvolvimento do Estado.

Para o gerente executivo de Gente e Gestão da Fecomércio MG, Hildebrando Vasconcelos, a parceira busca garantir condições para que os negócios em Minas Gerais alcancem resultados de excelência e cresçam de forma sustentável. “A troca de experiências entre empresas e o estímulo à capacitação e à competitividade são alguns dos benefícios que nos motivam a convidar todos os empresários a estarem conosco nesses encontros.”

Fique atento aos canais de comunicação da Fecomércio MG e participe dos próximos encontros.

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