Lojas de bairro continuam em alta na capital mineira

29 de ago de 2019

Ter a comodidade de adquirir produtos e serviços próximo da residência é um fator que dita o comportamento da população de Belo Horizonte. De acordo com a pesquisa Escolha do Local de Compras, elaborada pela Fecomércio MG, 87,2% dos consumidores da capital mineira utilizam as lojas de bairro ou de vizinhança para adquirir bens e serviços. O comércio do hipercentro é opção para 56,4% dos entrevistados, enquanto os shoppings centers atendem 51,3%.

Principal quesito para a definição do local de compra, o preço das mercadorias influencia as escolhas de 81% das pessoas que moram em Belo Horizonte. A qualidade do atendimento e a variedade dos produtos, com 78,9% e 74,3%, respectivamente, são outros critérios adotados. A localização da loja é um fator relevante para as compras de 68,7% dos entrevistados.

Entre os consumidores que procuram as lojas do bairro ou vizinhança para às compras, a maioria se desloca em busca de produtos alimentícios (23,5%) ou roupas, calçados e acessórios (10,9%). Já nos estabelecimentos do hipercentro, quase três em cada quatro pessoas são atraídas por artigos de vestuário (73,3%).

Segundo o economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, os consumidores buscam, cada vez mais, preço e comodidade no momento da compra. “Essa é uma característica mundial e explica, inclusive, a ascensão do e-commerce. Os consumidores, em seu hábito de consumo, sempre buscam otimizar o valor pago em bens e serviços, adquirindo-os em locais de fácil acesso e que não incorram em maiores custos de deslocamento”, avalia.

Avaliando o perfil do consumidor, se no comércio de vizinhança predomina um público acima dos 45 anos, no hipercentro a faixa etária majoritária são aquelas até 44 anos. “Para tomar decisões assertivas, o empresário precisa conhecer, em detalhes, o perfil do consumidor e os fatores que influenciam na escolha do local de compras. Assim, ele pode planejar ações mais efetivas para ter sucesso e se destacar diante do atual cenário de retomada do consumo”, destaca Almeida.

Trânsito ruim prejudica comércio

Outro item apontado pela pesquisa como determinante para o local de compra é o estacionamento. Para 50,2% da população de Belo Horizonte, ele influencia muito a decisão pela escolha da loja. A relevância desse fator também foi apontada por consumidores, neste ano, por meio da pesquisa Mobilidade Urbana, elaborada pela Fecomércio MG.

O economista-chefe da Federação lembra que na análise sobre os deslocamentos na capital mineira, 61,3% dos consumidores apontaram o fato de o estabelecimento possuir estacionamento próprio como um diferencial. “Esse ponto da pesquisa sobre mobilidade urbana confirma a tendência apontada pela análise sobre locais de compra: o consumidor tem buscado, cada dia mais, por bons preços, mas também por comodidade.”

A pesquisa Escolha do Local de Compras, apurada entre o fim do primeiro semestre e início do segundo, foi realizada com 288 consumidores, espalhados por todas as regionais da capital mineira (Barreiro, Centro-Sul, Leste, Oeste, Nordeste, Noroeste, Norte, Pampulha e Venda Nova). A margem de erro da análise de 5,0 pontos percentuais, com intervalo de confiança é de 90%[vc_row][vc_column width=”1/1″][mk_button dimension=”three” size=”large” outline_skin=”dark” outline_active_color=”#fff” outline_hover_color=”#333333″ bg_color=”#1e73be” text_color=”light” url=”https://materiais.fecomerciomg.org.br/local-de-compras-consumidor-2019″ target=”_blank” align=”center” fullwidth=”true” margin_top=”0″ margin_bottom=”15″]Confira, na íntegra, a pesquisa Escolha do Local de Compras – Opinião do Consumidor 2019[/mk_button][/vc_column][/vc_row]

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