Missão empresarial para os Estados Unidos

7 de out de 2014

Uma missão empresarial para Orlando, nos Estados Unidos, foi promovida pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Tintas, Ferragens e Maquinismos de Belo Horizonte (Sindimaco BH e Região), a Fecomércio MG e o Sebrae, e em parceria com a Associação do Comércio de Materiais de Construção de Minas Gerais (Acomac MG). Realizada entre os dias 23 e 31 de agosto, a missão teve o objetivo de incentivar o desenvolvimento do setor representado.

As experiências vivenciadas pelo grupo durante a missão foram compartilhadas, posteriormente, em um workshop conduzido pelo Sindimaco BH e Região no dia 25 de setembro, na sede da Acomac MG.

O presidente do Sindimaco, Julio Gomes Ferreira, acredita que as missões realizadas pelo sindicato são de extrema importância, pois estimulam a integração do setor e ampliam o network. “Assim é possível avaliar melhor o negócio e trazer cada vez mais novidades para o nosso setor, que é altamente competitivo”. Segundo ele, nessa viagem, um dos pontos que chamou mais a atenção foram a qualificação dos produtos e o atendimento, que é especial e diferenciado. “No modelo de negócio familiar, podemos perceber a valorização dos profissionais, inclusive, os mais velhos, que estão ativos e colaboram para o sucesso do negócio”.

O diretor do Sindimaco Wagner Mattos apresentou os locais visitados pela comitiva e as percepções que o grupo teve, como: número de funcionários nas lojas, setorização e exposição dos produtos, estoque, atendimento, tecnologia e mercado local. Ele ressaltou a diferenciação dos produtos nas regiões. “O que se vende no norte é diferente do que se vende no sul. Cada loja é voltada para o mercado em que está inserida”, afirmou.  Segundo Mattos, o autoatendimento nas lojas é comum, pois eles trabalham com a segmentação dos produtos e o com layout adequado para que o cliente encontre o que precisa sem o apoio de um funcionário.

Em algumas lojas visitadas, não há estoque para pronta entrega, apenas showroom,  e a entrega é sempre feita com rapidez e dentro do prazo combinado com o cliente, ressaltou o diretor do sindicato Paulo Machado Zica de Castro. “As obras são planejadas com antecedência, diferentemente do Brasil. Lá as entregas são pontuais e eles não perdem venda”, explicou.

A pesquisa e o acompanhamento da concorrência é um fator-chave que valoriza e amplia o desenvolvimento do negócio nos Estados Unidos. Para o presidente da Acomac MG e diretor do Sindimaco BH e Região, Rui Fidélis, conhecer o cliente e suas peculiaridades é o segredo para o atendimento de excelência. “Além de conhecer os clientes por meio de pesquisas, eles preparam os funcionários para atendê-los e, consequentemente, fidelizam os clientes e aumentam as vendas”.

O uso da tecnologia a favor do negócio também foi analisada. Algumas lojas fornecem aplicativos para que os clientes possam verificar os produtos, desde a forma de aplicação até o preço dos concorrentes, para que possa haver negociação.

O modelo de negócio familiar se assemelha ao adotado no Brasil por muitas empresas. Segundo Mattos, mesmo com a concorrência, eles investem em atendimento diferenciado, foco e especialização, como por exemplo, em profissionais capacitados em cada setor, além de  oferecerem a pré-montagem do material na própria loja. “É um modelo interessante, mas seria complicado fazer isso no Brasil, pois a empresa seria enquadrada como uma indústria e não uma loja de varejo”, concluiu.

Empresas e instituições visitadas

Durante a missão internacional, 15 organizações foram visitadas. São elas: Orlando US Export Assistance Center, Central Florida International Trade Office, Orange County Government, ACE Hardware, Home Depot, Ferguson Showroom – Plumbing lighting and appliance, White Cap Supply, Ro-Mac Lumber & Supply, The Container Store, Lowe’s, Millers Hardware e Best Buy.

O projeto foi conduzido pelo Sindimaco, pela Fecomércio MG e o Sebrae e também contou com a parceria do U.S. Commercial Service, U.S. Department of Commerce e Central Florida International Trade Office.

Ao final da viagem, a comitiva participou, ainda, de uma rodada de negócios com diversos fornecedores americanos com o objetivo de avaliar possibilidades de negócios internacionais.

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