Após Natal morno, varejo começa o ano com liquidações

20 de jan de 2015

[vc_row][vc_column][vc_column_text disable_pattern=”true” align=”left” margin_bottom=”0″]Diante dos baixos índices de vendas no Natal apurados na Análise Mensal do Comércio Varejista de Belo Horizonte, feita pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG, a expectativa é que o varejo invista em liquidações e ofertas para fazer girar o estoque que não foi vendido no fim do ano passado.

Dos 377 empresários entrevistados entre 5 e 8 de janeiro de 2015, 66,1% afirmaram que farão promoções neste mês. “É a hora de consumidores ficarem atentos às oportunidades de aliar preço e qualidade, aumentando o seu poder de compra. Já o lojista pode girar os estoques dos artigos e fortalecer o caixa da empresa para a compra do novo mix de produtos”, afirma Luana Oliveira, estatística da Fecomércio MG. Além disso, 47,7% dos empresários esperam que as liquidações impulsionem o faturamento.

A pesquisa apontou que o Natal de 2014 ficou aquém do esperado pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. O nível da inflação oscilando próximo ao teto da meta durante o ano de 2014 e a taxa de juros básica da economia subindo impactaram diretamente a economia. Em números, a queda do Natal de 2013 para o de 2014 foi de 16,7% na média das vendas, com o faturamento também caindo sensivelmente, chegando a 24% menos do que o esperado, de acordo com 45,9% dos entrevistados. Em relação às vendas do mês de novembro de 2014, três setores se destacaram: as lojas de vestuário aumentaram o faturamento em 12,4%, seguidas por calçados (6,3%) e do ramo alimentício (3,5%).

Como é natural em uma economia desfavorável, o estudo apontou também que o segundo semestre do ano apresentou um salto nas compras feitas à vista, com uma média de julho a dezembro de até 43,8% das transações desse tipo; em dezembro, o número chegou a 58% do total das compras. “As compras à vista podem ter sido motivadas por descontos e promoções ofertadas pelos empresários, mas evidencia também uma preocupação maior dos consumidores com relação às suas dívidas e compromissos financeiros”, explica Luana.

Ano será de cautela, mas emprego deve ser mantido

Diante das oscilações da inflação, o governo deve adotar em 2015 medidas de impacto direto no comércio, o que pode levar o setor de varejo e os consumidores a agirem com cautela. Porém, 73,8% dos empresários esperam melhorar a situação financeira da empresa nos próximos seis meses.Nesta Análise Mensal do Comércio Varejista de Belo Horizonte, 76% dos empresários responderam que pretendem manter a equipe de trabalho. Utilizando os dados do Ministério do Trabalho e Emprego até novembro de 2014 estima-se que cerca de 37 mil empresas do comércio varejista de BH irão manter o quadro de funcionários, o que equivale a cerca de 124 mil postos de trabalho na capital mineira.[/vc_column_text][mk_button dimension=”flat” size=”large” outline_skin=”dark” outline_active_color=”#fff” outline_hover_color=”#333333″ bg_color=”#004d99″ text_color=”light” url=”https://fecomerciomg.org.br/wp-content/uploads/2015/01/Relatório_Análise-Mensal-do-Comércio-Vareijsta_janeiro.pdf ” target=”_blank” align=”center” fullwidth=”false” margin_top=”15″ margin_bottom=”15″]Confira a Análise Mensal do Comércio Varejista de Belo Horizonte[/mk_button][/vc_column][/vc_row]

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