Comércio e serviços de Minas Gerais ganham impulso para inovar

12 de jul de 2017

A Fecomércio MG acaba de firmar um acordo de cooperação técnica com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). A parceria, intermediada pelo Núcleo de Negócios Internacionais da Federação, tem o objetivo de possibilitar o desenvolvimento dos setores de comércio e serviços no Estado. O foco serão as ações para promoção da inovação no segmento varejista e sua integração com a indústria.

A ABDI fica em Brasília e está vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Apesar da atuação voltada à área industrial, atende, desde meados de 2016, o setor terciário. Agora o trabalho em conjunto com a Fecomércio MG fortalece essa conexão. “Nossa meta é oferecer ferramentas para que as empresas sejam mais competitivas. Os consumidores mudaram, e o varejo precisa de velocidade para se adaptar às novas tendências, acessar tecnologias inovadoras e evoluir o modelo de negócio”, destaca o presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac, Lázaro Luiz Gonzaga.

O presidente da ABDI, Guto Ferreira, reforça a importância do acordo de cooperação. “O setor de serviços é a mais importante atividade econômica do Brasil. Responde por 70% do Produto Interno Bruto (PIB), 74% da força de trabalho e por 83 de cada 100 novos postos de trabalho formais. É uma área fundamental para a retomada do crescimento econômico no país, recém-saído de uma forte recessão, com baixo investimento e alto número de desemprego”, afirma Gonzaga.

O segmento representa metade do comércio mundial e 65% dos investimentos estrangeiros diretos. Além da relevância para a economia e para o emprego, o setor de serviços, incluídos o comércio e o varejo, tem despertado atenção crescente de organizações públicas e privadas, por passar por um processo de profundas transformações estruturais.

Mudanças que ocorreram tanto em função do consumidor – que ficou mais exigente, informado e conectado – quanto pelo advento de novas tecnologias, principalmente o comércio eletrônico. “Os desafios que se apresentam exigem melhoria da gestão e das vendas, criação e adaptação dos modelos tradicionais às tendências e às novas formas de interação e relacionamento com clientes. Isso não é pouco”, completa Ferreira. Uma das iniciativas pode ser interligar empresas do varejo a startups que possam atender suas necessidades.

Para Eduardo Tosta, coordenador de Comércio e Serviços da ABDI, “a parceria com a Fecomércio MG poderá estimular as conexões entre diversos agentes de inovação para os serviços, além de fomentar iniciativas inovadoras no setor”. Também se espera melhorar o ambiente de pesquisa e de validação de soluções para o comércio e o varejo, gerar novos negócios e fortalecer a cultura empreendedora e de inovação.

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