5 tendências para o e-commerce

25 de ago de 2017

O ritmo de expansão do setor já demonstra maturidade, enquanto o número de lojas virtuais com mais de meio milhão de visitantes ao mês só aumenta. De acordo com dados da BigData Corp., o e-commerce brasileiro tem motivos de sobra para comemorar. Entre os meses de junho dos anos de 2016 e 2017, o comércio eletrônico do país cresceu 9,23%, chegando a 600 mil lojas on-line. Desse montante, 14,77% dos estabelecimentos superaram a marca de 500 mil visitantes mensais, contra apenas 0,76% no ano anterior.

Os índices positivos, apresentados em junho pelo CEO da BigData Corp., Thoran Rodrigues, fazem parte da pesquisa “Perfil do E-commerce Brasileiro 2017”, encomendada pela empresa de pagamentos on-line PayPal. “A alta registrada neste ano demonstra que o e-commerce está começando a se estabilizar no Brasil, atingindo um crescimento mais sustentável e bom para todo ecossistema. Existem tendências que devem confirmar essa maturidade”, explica Rodrigues.

Entre as novidades que tendem a nortear o comércio eletrônico no país, o CEO da BigData Corp. enumerou cinco tópicos que devem ser amplamente adotadas pelos empreendedores de lojas virtuais.

1. Acesso móvel
A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita em 2015, mostrou que 92,1% das residências no Brasil acessaram a internet por meio do celular. A maioria das compras também acontece via smartphones, segundo Rodrigues. Por isso, as empresas têm investido cada vez mais na experiência móvel do usuário. Em 2016, 16,12% dos sites eram responsivos, ou seja, facilmente acessados via smartphone. Esse índice subiu para 24,2% neste ano.

2. Aplicativo próprio
Uma tendência crescente no segmento do comércio eletrônico de alimentos, os aplicativos para smartphone (apps) podem facilitar a experiência do consumidor e incrementar os negócios. No entanto, como lembra Rodrigues, apenas 3,47% das lojas virtuais trazem apps de vendas mobile, número maior que o tímido índice de 2016: 0,27%.

3. Novas plataformas de vendas
Entre os e-commerces pesquisados, 72,43% usam as mídias sociais; muitos para se relacionar com os clientes e para empreender. “As mídias sociais têm facilitado a divulgação de campanhas adequadas ao tamanho das lojas e se tornado canais diretos de novos negócios, gerando renda para vários empreendedores. A tendência é que essas plataformas viabilizem meios para que o consumidor descubra os produtos sem sair delas”, observa Rodrigues. Atualmente, Facebook, Twitter, YouTube e Instagram são as redes sociais com as maiores taxas de adesão aos negócios virtuais, com 53,65%, 36,21%, 21,59% e 12,73%, respectivamente.

4. Modelo híbrido de loja física e on-line
Mesmo com as lojas físicas distantes do ritmo de expansão do comércio virtual, Rodrigues não acredita que elas deixem de existir. “O futuro deve reservar um modelo híbrido, em que o usuário pede o produto on-line e pode retirá-lo na loja física”, projeta. O modelo tem se tornado, inclusive, uma realidade no Brasil, já sendo usado por empresas como o Walmart e o Ponto Frio.

5. Experiência personalizada
Para oferecer ao consumidor mais comodidade, empresas como a Amazon estão testando um novo modelo de vendas. A ideia da “gigante do e-commerce” é permitir que a pessoa possa provar as roupas em casa e depois decidir o que pretende comprar. Quanto mais roupas ela adquirir, maior o desconto. Os fretes são gratuitos, assim como a devolução das roupas não compradas.

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