Inovação no comércio

22 de jan de 2018

Dênis Júnio Zeferino, analista de Infraestrutura e Suporte da Fecomércio MG

O investimento em inovação, mais especificamente em tecnologias, precisa ser um processo constante em qualquer empresa, independentemente do tamanho. Deve fazer parte da mentalidade e cultura corporativa, ainda mais neste momento em que experimentamos a chamada 4ª Revolução Industrial. Isso significa que as mudanças tecnológicas estão transformando fundamentalmente a forma como as pessoas vivem, trabalham, se relacionam e consomem. Dessa forma, tendências surgem constantemente e precisam ser acompanhadas, exigindo que as organizações se reinventem para continuar ofertando produtos e serviços de qualidade, mas que também atendam ao novo perfil de consumidores.

Atualmente, do cliente mais jovem ao mais velho, praticamente todos estão imersos, de alguma forma, em meios digitais. Em uma percepção de oportunidades de negócio, pode-se notar, por exemplo, que, com a popularização dos tablets e smartphones, a vida está cada dia mais na palma da mão. A interação com o mundo por meio da internet acontece de qualquer lugar, inclusive durante deslocamentos. Segundo pesquisas da IBM, uma das mais renomadas corporações de tecnologia mundial, o brasileiro passa 90% do tempo com o celular ao alcance dos dedos. Trata-se de um número que as empresas precisam levar em consideração. Possuir plataformas que se adaptem a essa mobilidade dos usuários é essencial para fazer novos negócios.

Além disso, existem movimentos tecnológicos em todos os ramos de mercado, principalmente por meio de startups e novos aplicativos. É possível citar alguns que influenciarão diretamente a área de serviços e produtos nos próximos anos, tais como inteligência artificial e aprendizagem de máquina; realidade aumentada e realidade virtual; automação de processos; computação em nuvem; Big Data e analytics. Sem falar que robôs, drones e veículos autônomos continuarão evoluindo, e novas “coisas inteligentes” deverão surgir, migrando de um modelo autônomo para outro colaborativo.

Por tudo isso, desenvolver a cultura de inovação e manter o aporte em tecnologia é essencial para ter sempre diferenciais competitivos e se manter no mercado, em meio à concorrência que cresce exponencialmente. Um grande desafio do varejo, inclusive, é ampliar a capacidade de customizar produtos e serviços, pois o tratamento individualizado e a valorização da experiência deverão ser importante estratégia de diferenciação. Somente tendo isso em mente e, claro, colocando em prática tais iniciativas, será possível aumentar as oportunidades de negócio, além de proporcionar vantagens à empresa, como crescimento da produtividade, economia de tempo e dinheiro nas áreas internas e um melhor atendimento aos clientes.

* Artigo publicado no jornal O Tempo

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