Saldo de empregos formais encerra positivo em 2018

25 de jan de 2019

A confiança definiu a relação dos brasileiros com a economia em 2018. Há quem estivesse esperançoso com o futuro dos negócios; quem apostasse em melhores condições para ir às compras; quem tenha voltado a procurar emprego. Pois esse sentimento contribuiu para que o país fechasse o ano passado com um saldo de 529.554 empregos formais gerados, sendo 81.919 em Minas Gerais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Os dados divulgados pelo Ministério da Economia, nessa quarta-feira (23/01), confirmaram o primeiro resultado positivo desde 2014, quando houve a abertura de 420,6 mil vagas com carteira assinada no Brasil. Os setores de serviços, com 398.603 admissões, e comércio, com 102.007 novos postos de trabalho, lideraram as contratações no período. Apenas a administração pública fechou vagas em 2018 (- 4.190), por causa das restrições fiscais no setor.

Os dois mais populosos Estados do país, São Paulo e Minas Gerais, foram responsáveis por pouco mais de quatro em cada dez empregos criados no ano passado. Entre as cidades, Belo Horizonte apareceu como a segunda colocada na geração de vagas formais, com 29.330 novos postos de trabalho.

Pilares da empregabilidade

A analista de pesquisa da Fecomércio MG, Elisa Castro, atribui a reversão gradual do quadro de desemprego à estabilização da inflação e dos juros básicos, à melhora da confiança de empresários e consumidores, às expectativas por uma economia mais liberal em 2019 e aos impactos da Reforma Trabalhista.

O trabalho intermitente, modalidade instituída com a Reforma, superou 50 mil vagas com carteira assinada em 2018, sendo 21,8 mil no setor de serviços. “Naturalmente, as mudanças na legislação foram um dos fatores [para a melhora do Caged], mas é a economia brasileira que determina o ritmo de crescimento do emprego”, avalia o secretário do Ministério do Trabalho, Bruno Dalcolmo.

Serviços lideram em Minas

Em Minas Gerais, os serviços seguiram a tendência nacional e se estabeleceram como o principal destaque na geração de empregos no Estado, com 45.485 vagas formais, um aumento de 2,91% em relação a 2017. No entanto, dezembro fechou com quase 14 mil postos de trabalho encerrados no setor. Já o comércio terminou o ano passado com um estoque de 9.841 admissões, alta de 1,06%.

* Com informações da Agência Brasil

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