Fecomércio MG reforça união em favor da retomada das atividades

15 de jul de 2020

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) anunciou, em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (15), que não irá retomar o processo de abertura do comércio, mantendo em funcionamento apenas as atividades consideradas essenciais. A Fecomércio MG tem acompanhado com preocupação os últimos anúncios do Poder Executivo Municipal, uma vez que, desde 29 de junho, milhares de empresários do setor de comércio, serviços e turismo tiveram que fechar novamente suas portas e, agora, seguem na expectativa para a reabertura do comércio na cidade.

Fonte de renda de 61,2% da mão de obra formal da capital mineira, o setor terciário sabe o quão importante é a reabertura das atividades empresariais para milhares de cidadãos. Juntos, os segmentos que compõem o comércio, os serviços e as atividades turísticas em Belo Horizonte representam 88,37% dos negócios na cidade, além de boa parte da arrecadação municipal.

Atenta aos impactos do recuo da flexibilização das atividades na capital, a Fecomércio MG reitera sua preocupação com os efeitos de mais um fechamento temporário de estabelecimentos na cidade. Ciente do aumento do número de casos de Covid-19 na cidade e das dificuldades financeiras de milhares de famílias, a Federação destaca a necessidade de união para que se construa um plano que garanta a retomada segura das atividades e a manutenção dos empregos.

Não por acaso, no último dia 14 de julho, a Fecomércio MG encaminhou à PBH, um ofício no qual se coloca à disposição da prefeitura para que, junto às demais entidades empresariais, possa trabalhar de forma articulada na elaboração de medidas que contribuam para a flexibilização das atividades e a retomada do desenvolvimento econômico e social da capital mineira.

A Fecomércio MG sabe da importância da adoção das medidas de prevenção, controle e combate ao coronavírus. Não à toa, desde o início da pandemia de Covid-19, tem divulgado massivamente aos empresários recomendações sobre o correto funcionamento do setor terciário neste período. Mas, para a entidade, o momento exige a conciliação de medidas em favor da saúde e pela reativação das atividades empresariais, dois pilares para a recuperação da economia na capital.

Até o mês de maio, em função das medidas de isolamento social, a capital mineira perdeu mais de 35 mil empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado em junho pelo Ministério da Economia. Além disso, mais de 20 mil empresas fecharam as suas portas em todo o Estado, de acordo com a Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg). Diante desses números, muitos empresários temem que o índice de desemprego na capital acelere e suas empresas não consigam se recuperar financeiramente, devido às consequências da queda do poder de compra das famílias.

Ciente de que saídas para a crise precisam contemplar a todos, a Fecomércio MG defende a abertura de um diálogo multilateral, para que a busca por um novo normal conjugue medidas de saúde para não sobrecarregar o sistema e diversos formatos para a retomada gradativa e segura do comércio. A entidade sabe que só garantindo a manutenção da renda e das empresas, Belo Horizonte poderá assegurar condições mínimas para continuar no caminho do desenvolvimento.

Nesse sentido, o aprofundamento do diálogo entre a prefeitura e as entidades representativas dos setores empresariais é o melhor caminho para que, juntas, possam unir forças, analisar dados, reunir propostas e planejar com cautela e segurança a retomada da flexibilização do comércio na capital mineira. A Federação sempre esteve – e estará – aberta ao diálogo com a prefeitura, porque acredita que equilibrar as demandas sociais e econômicas, sem perder o controle em relação ao avanço do coronavírus em Belo Horizonte, é um dever de todos.

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