E-commerce cresce com a pandemia e vira alternativa para negócios em Minas

24 de nov de 2020

[vc_row][vc_column][vc_column_text]A evolução tecnológica provocou inúmeros avanços em diversos setores da economia, além de modificar as relações de consumo. Com ela, as vitrines ganharam versões para telas de smartphones e computadores e as vendas foram reduzidas a poucos cliques, transformando o comércio de bens, serviços e turismo. Não por acaso, uma pesquisa da Fecomércio MG mostra que 26,8% das empresas mineiras atuam também no e-commerce, a fim de ampliar suas vendas.

A expansão do mercado de compras on-line pode ser associada a diversos fatores, entre eles, a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que levou milhares de empresas a se reinventarem. “Com a paralisação das atividades econômicas, muitos empresários precisaram recorrer à internet para manter o funcionamento dos seus estabelecimentos. Não por acaso, das empresas tradicionais que já trabalham com o comércio eletrônico, 38,7% têm até 10% do seu faturamento atribuído a essa modalidade de vendas”, pontua o economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida.

Segundo a pesquisa, 27,8% das empresas mineiras trabalham com vendas pela internet por meio de uma plataforma exclusiva ou pela rede de lojas. Os principais segmentos que utilizam o e-commerce são: outros artigos de uso pessoal e doméstico (52,2%); tecidos, vestuário e calçados (47,4%); livros, jornais, revistas e papelaria (40,0%), móveis e eletrodomésticos e equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação (27,3%).

Em Minas Gerais, as regiões em que os empresários mais apostam no comércio eletrônico são: Rio Doce (37,5%); Sul de Minas (36,6%); Central (35,05); Vale do Jequitinhonha/Mucuri (33,3%), Alto Paranaíba (25,6%); Norte de Minas (25,0%), Triângulo Mineiro (24,4%); Centro-Oeste (20,5%) e Noroeste de Minas (15,0%).

Outro fator de destaque da pesquisa, segundo Almeida, é a integração entre as lojas físicas e virtuais, presente em 84,7% dos estabelecimentos que possuem e-commerce. Além disso, 47,7% das vendas vão além das fronteiras estaduais e 8,1% vendem para outros países. Já a mobilidade está presente em 65,8% das lojas virtuais, que estão aptas para funcionar em dispositivos móveis.

A segurança é outro fator apontado pelos empresários ao optar pelo comércio eletrônico. “De acordo com a pesquisa, 40% afirmaram que a modalidade é muito segura, apenas 7,3% classificaram como insegura. Claro que tanto o consumidor quanto os empresários devem ficar atentos em relação as fraudes que, porventura, possam ocorrer”, pontua Almeida.

Já os principais canais utilizados para as vendas on-line são as redes sociais (87,4%), os sites de busca (23,4%) e o envio de e-mail marketing (9,0%). As formas de pagamento mais aceitas pelos empresários são cartão de crédito (83,8%), boleto (36,0%) e depósito bancário (31,5%).

A pesquisa ainda mostra que 44% dos entrevistados afirmaram que a falta de planejamento e/ou conhecimento é o principal motivo para não adotarem o e-commerce. Já os empresários que não pretendem ou não fazem mais uso dessa modalidade pontuaram a concorrência, a dificuldade de acesso à internet, a falta de capital para investimento e a logística (26,6%) como entrave para a se manter uma loja virtual. Já entre os gargalos para a gestão do comércio eletrônico estão o frete, a logística, a dificuldade de acesso à internet, os custos e o marketing.

Presença nas redes sociais

Se antes as redes sociais eram utilizadas apenas como entretenimento, hoje são fontes de renda de milhares de usuários que apostam na visibilidade das plataformas para potencializar suas vendas. Segundo a pesquisa da Fecomércio MG, 85,0% dos negócios são realizados pelas redes sociais das empresas, que utilizam o espaço para divulgar seus produtos e serviços.

Entre as plataformas, o WhatsApp é a apontado por 79,8% dos empresários como a principal ferramenta para as vendas on-line, seguido pelo Facebook (71,0%) e pelo Instagram (70,0%). Além disso, 35,5% das empresas usam as avaliações feitas pelos consumidores nas redes sociais e sites de reclamação para definir as ações da loja. Apenas 3,5% desconhecem estas avaliações.

Segundo a analista de relacionamento da Fecomércio MG, Aline Grazielle, os empresários já descobriram a força dos canais digitais e perceberam como o uso assertivo dessas ferramentas pode potencializar as vendas. “A integração dos ambientes físico e virtual aprimora a experiência do consumidor, fortalecendo o vínculo entre a loja e o cliente. Por isso, os empresários precisam estar atentos a essa nova vertente, e cuidar do atendimento até o pós-venda,” explica.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_btn title=”Confira, na íntegra, o relatório da pesquisa “E-commerce – Opinião dos empresários do comércio varejista de Minas Gerais” ” color=”primary” align=”center” link=”https://fecomerciomg.org.br/wp-content/uploads/2020/11/10-2020-E-commerce-Empresarios.pdf” button_block=”true”][/vc_column][/vc_row]

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