Pela primeira vez no ano, microrregiões de saúde podem progredir para a onda verde

27 de maio de 2021

A evolução do processo de vacinação contra Covid-19 no estado e a tendência de platô da doença motivaram o Comitê Extraordinário Covid-19 a determinar o recuo de algumas microrregiões para a onda verde do Minas Consciente. Apesar disso, dez das 14 macrorregiões de saúde permanecem na onda vermelha do programa, plano de retomada das atividades econômicas no estado. A medida entrará em vigor a partir deste sábado (29/05).

Com a decisão, as microrregiões de Turmalina/Minas Novas/Capelinha, Montes Claros/Coração de Jesus, Francisco Sá, Caratinga e Coronel Fabriciano/Timóteo avançam para a onda verde do plano. Já as microrregiões de Curvelo, Barbacena, João Pinheiro e Além Paraíba evoluem da onda vermelha para a amarela. Em contrapartida, as regiões de Guanhães, João Monlevade, Araçuaí, Viçosa, Brasília de Minas/São Francisco/Januária, Pirapora, Oliveira/Santo Antônio do Amparo e Ubá irão regredir da onda amarela para a vermelha.

A deliberação não altera os estágios de abertura das atividades empresariais nas macrorregiões de saúde. Centro, Centro-Sul, Jequitinhonha, Leste, Leste-Sul, Nordeste, Noroeste, Oeste, Sul e Triângulo-Sul continuam na onda vermelha, enquanto as regiões Norte, Sudeste, Triângulo-Norte e Vale do Aço seguem na onda amarela. A partir da fase vermelha, todas as atividades econômicas podem funcionar normalmente, desde que sejam cumpridas regras, como maior distanciamento entre pessoas e limitação máxima de público.

Embora haja o retorno da onda verde em algumas microrregiões do estado, a situação da pandemia ainda preocupa. As solicitações de internação em UTIs Covid-19 registraram alta de 15,87% na última semana. Atualmente, a ocupação é de 79,55%, 1,55 ponto percentual acima do apurado na semana anterior. Já a taxa de positividade se mantém estável em 36%, o que mostra uma tendência de platô da pandemia em Minas.

Em caso de divergência entre as ondas da macro e da microrregião, caberá ao prefeito definir qual regra prefere seguir, segundo a necessidade do município. Já no caso de cidades com menos de 30 mil habitantes, há a autorização para a progressão automática de fase, desde que a incidência da doença esteja abaixo de 50 casos para 100 mil habitantes. Hoje, 87 municípios estão nesta condição.

* Com informações da Agência Minas

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