Mais de 78% das famílias estão endividadas em Belo Horizonte

6 de jul de 2021

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O endividamento das famílias belo-horizontinas manteve a trajetória de alta em 2021, encerrando o 1º semestre com expansão de 4,1 pontos percentuais (p.p.). Com isso, o índice fechou o mês de junho em 78,5%, um aumento de 10,8 pontos ao longo do semestre. Os dados compõem a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), elaborada pela Fecomércio MG, com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A tendência foi acompanhada pela quantidade de famílias com contas atrasadas, que expandiu 1,7 ponto percentual (p.p.). Assim, a inadimplência alcançou 35,2% da população, enquanto o percentual de consumidores que não terão condições de quitar suas dívidas atingiu 16,8%. A Peic retrata o comprometimento da renda familiar com financiamento de imóveis, carros, empréstimos, cartões de crédito, lojas e cheques pré-datados, além da capacidade de pagamento dos consumidores.

A pesquisa apontou ainda que o cartão de crédito continua sendo o principal compromisso financeiro. Em junho, 77,8% fizeram dívidas nessa modalidade. “O avanço nos indicadores reflete o momento atual das famílias, pautado pelo aumento do desemprego, da inflação e pelo achatamento da renda. Com isso, é comum que os consumidores utilizem o cartão de crédito para as compras do mês. Diante desse cenário, é fundamental se planejar para não perder o controle do orçamento”, afirma a economista da Fecomércio MG, Gabriela Martins.

Outras modalidades de dívidas sofreram variações no nível de comprometimento: carnês (15,3% em maio para 20,0% em junho); financiamento de carro (de 13,0% para 10,7%); crédito pessoal (7,6% para 6,9%); cheque especial (7,7% para 6,8%); financiamento de imóveis (de 7,7% para 6,5%) e crédito consignado (6,6% para 5,0%).

Em Belo Horizonte, o endividamento representa até 50% da renda familiar em 81,3% dos casos. No entanto, atinge mais da metade do orçamento mensal para 21,3% dos entrevistados. Em média, o tempo médio de comprometimento da renda é de sete meses. Já entre as famílias que possuem contas pendentes, 47,3% afirmaram que o período de atraso superior a 90 dias.

Para elaborar a pesquisa de junho, foram entrevistadas mil famílias residentes na capital mineira. A margem de erro da Peic, realizada nos últimos dez dias de maio, é de 3,5%, e o nível de confiança é de 95%.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_btn title=”Acesse, na íntegra, o relatório da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de junho de 2021″ color=”primary” align=”center” link=”url:https%3A%2F%2Fhml.fecomerciomg.org.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F07%2F06.21-Peic-BH.pdf%20||target:%20_blank” button_block=”true”][/vc_column][/vc_row]

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