Comércio aposta em primeiro semestre favorável

Os empresários do comércio de Minas Gerais estão confiantes em relação às vendas no primeiro semestre de 2018. Quase 80% deles acreditam em um desempenho melhor para o setor na comparação com a segunda metade de 2017. O resultado faz parte da pesquisa de Expectativa de Vendas, elaborada pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG. O levantamento destaca ainda que as promoções e liquidações continuarão sendo a principal medida para atração dos clientes.

O estudo mostra que 35,8% dos entrevistados utilizarão essa estratégia, seguida por ações de mídia e propaganda (17,7%), atendimento diferenciado (10%) e diversificação do mix (9%). Os segmentos mais confiantes são móveis e eletrodomésticos (60,9%), tecidos, vestuário e calçados (59,1%), e equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação (41,7%).

De acordo com a analista de pesquisa da Fecomércio MG, Elisa Castro, o otimismo/esperança foi o motivo citado por mais da metade dos empresários mineiros (50,2%) para justificar as boas perspectivas. “Essa percepção também está amparada na melhoria dos indicadores econômicos ligados ao consumo em 2017, como a redução gradativa dos juros, a taxa de inflação abaixo da meta e a retomada do emprego”, ressalta.

O primeiro semestre conta com o Dia das Mães, segunda melhor data do ano para o comércio, e o Carnaval, que tem ganhado relevância, principalmente em Belo Horizonte. A forma de pagamento que deve sobressair é o cartão de crédito, modalidade apontada por 76% dos entrevistados. A principal escolha deverá ser pelo parcelamento (57,7%).

Desempenho no ano passado 

O levantamento da Fecomércio também apurou a avaliação acerca do segundo semestre de 2017. Para 52,5% das lojas, o desempenho das vendas foi melhor ou igual ao observado no mesmo período de 2016. Frente aos seis primeiros meses do ano, esse percentual sobe para 73,2%. Neste caso, houve incremento no faturamento para 47,3%.Acesse a íntegra da pesquisa Expectativa de Vendas 1º semestre de 2018 – Opinião do Comércio Varejista de Minas Gerais