A recessão econômica vivida de 2015 a 2016, no Brasil, afetou várias atividades, especialmente aquelas ligadas ao comércio. Entre 2014 e 2017, o ápice da crise, 411.881 postos de trabalho e 80.679 empresas do setor foram encerradas no país. Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quinta-feira (27/06), demonstram a dificuldade dos empresários em fazer seus negócios retornarem aos níveis dos primeiros anos da década.
De acordo com a Pesquisa Anual do Comércio (PAC), o país tinha pouco mais de 1,530 milhão de empresas desse ramo em 2017, responsáveis por empregar 10,221 milhões de trabalhadores. Os números são inferiores aos alcançados em 2014, quando cerca de 1,611 milhão de empresas geraram 10,633 milhões de postos de trabalho no Brasil, um recuo de 5% e 3,9% no período, respectivamente.
Com o encerramento de mais de 80 mil empresas no país, também caiu o número de lojas no período. A PAC trata esse tipo de negócio como “unidades locais com receita de revenda”. Nesses quatro anos, 61.765 lojas tiveram suas atividades finalizadas no Brasil, uma redução de 3,9%.
No entanto, mesmo diante de tantas empresas fechadas e demissões, a receita operacional líquida do comércio avançou. Segundo o técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Jordano Rocha, o fim do período recessivo e a liberação de saques das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) fizeram a receita crescer 5,2% no país, atingindo R$ 3,4 trilhões em 2017. Só o varejo registrou perda acumulada (-3%).
Em compasso de espera
Segundo o economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, os resultados apontados pela pesquisa do IBGE refletem fatores como as expectativas dos agentes econômicos e, sobretudo, a confiança do empresário. “Quem possui uma empresa tem segurado os investimentos, esperando pelas reformas e por uma melhora do cenário econômico antes de investir em contratações, em uma nova planta industrial ou em um novo ponto comercial”, analisa.
O especialista da Federação ressalta ainda que a elevada taxa de desemprego e a baixa qualidade de parte dos postos de trabalho oferecidos agravaram a recuperação do setor. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), também do IBGE, o número de pessoas desocupadas no país subiu 86,4% entre 2014 e 2014, atingindo 13 milhões de brasileiros.
Com menos pessoas empregadas ou subocupadas com trabalhos informais, as famílias encontraram menos dinheiro disponível para ir às compras, afetando assim o desempenho do comércio. “Esse orçamento enxuto acaba postergando as decisões de consumo que necessitam de crédito, pois, para muitos consumidores, o cenário futuro é incerto. A esperança é que as medidas tomadas pelo atual governo acelerem a retomada econômica do país”, finaliza Almeida.
* Com informações da Agência de Notícias do IBGE
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