Endividamento avança e atinge quase 85% das famílias em BH

1 de set de 2021

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O endividamento das famílias de Belo Horizonte atingiu o maior patamar nos últimos dois anos, alcançando 84,8% da população. A proporção de dívidas contraídas sofreu uma alta de 2,7 pontos percentuais (p.p.) em agosto e de 5,7 pontos em relação ao mesmo período de 2019. A variação é seguida pela quantidade de famílias com contas atrasadas, que alcançou 36,3%. Já o número de consumidores que não terão condições de quitar suas dívidas somou 17,9%.

Os dados integram a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), elaborada pela Fecomércio MG, com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A análise retrata o comprometimento da renda familiar com financiamento de imóveis, carros, empréstimos, cartões de crédito, lojas e cheques pré-datados, além da sua capacidade de pagamento.

A economista da Federação, Gabriela Martins, pontua que o desemprego, a inflação e a redução da renda das famílias contribuem para alta dos indicadores. “Esses fatores somados afetam diretamente o poder de compra das famílias na capital, que precisam reequilibrar os compromissos do mês. Para se equilibrar nessa linha tênue, o consumidor escolhe qual dívida irá pagar e acaba recorrendo ao cartão de crédito para complementar a renda, alimentando a inadimplência.”

A pesquisa também apontou que as principais modalidades de dívida dos consumidores da capital sofreram oscilações, como é o caso do cartão de crédito, que saiu de 81,9% em julho para 83,5 % em agosto. A tendência foi seguida pelos carnês (de 17,5% para 19,1%); financiamento de carro (de 7,6% para 8,8%); crédito pessoal (de 6,9% para 7,3%); cheque especial (de 6,7% para 7,8%); crédito consignado (de 4,8% para 5,6%) e cheque pré-datado (de 1,3% para 1,6%). Apenas o financiamento de imóveis registrou queda de 6,6% para 5,8%.

Em Belo Horizonte, o endividamento representa até 50% da renda familiar em 82% dos casos. No entanto, atinge mais da metade do orçamento mensal para 23,6% dos entrevistados. Em média, o tempo de comprometimento da renda é cerca de sete meses. Já entre as famílias que possuem contas pendentes, 52% afirmaram que o período de atraso é superior a 90 dias.

Para elaborar a pesquisa de agosto, foram entrevistadas mil famílias residentes na capital mineira. A margem de erro da Peic, realizada nos últimos dez dias de julho, é de 3,5%, e o nível de confiança é de 95%.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_btn title=”Confira, na íntegra, o relatório da Peic de agosto de 2021″ color=”primary” align=”center” link=”url:https%3A%2F%2Fhml.fecomerciomg.org.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F08%2F08.21-Peic-BH.pdf||target:%20_blank” button_block=”true”][/vc_column][/vc_row]

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