* Atualizado em 04/07/2018, às 14h30
O cenário ainda está distante daquele registrado em setembro de 2015, quando o dólar atingiu R$ 4,24, a maior cotação desde a criação do Plano Real, em 1994. No entanto, as consecutivas altas da moeda norte-americana neste ano devem encarecer produtos básicos. Em contrapartida, a desvalorização do câmbio tende a beneficiar o comércio exterior, melhorando o saldo da balança comercial.
O dólar começou o ano cotado em R$ 3,31, mas, já na primeira metade de junho, a moeda chegou a R$ 3,92. Com a desvalorização cambial, muitos insumos importados ficaram mais caros, refletindo diretamente no preço de produtos nas prateleiras, como é o caso dos fertilizantes, insumos para remédios e a farinha de trigo. Só em abril, o preço desta matéria-prima, majoritariamente importada da Argentina, subiu 4,86%, conforme a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Cotadas em dólar no mercado externo, matérias-primas (commodities) como a soja, o milho e o café também ficam mais caras internamente. “O câmbio desvalorizado desperta no empresário o interesse em exportar tais commodities. Para não desabastecer o mercado nacional, ele eleva os preços ao consumidor do país para compensar a diferença entre as vendas externas e internas”, explica o economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida.
Setores beneficiados
Por isso, setores tradicionalmente voltados à exportação, como o agrícola, a indústria mineral e o hoteleiro ganham com a alta do dólar. Com a moeda norte-americana mais valorizada em relação ao real, os turistas brasileiros tendem a trocar os destinos internacionais, mais caros, por alternativas nacionais. As viagens ao país também se tornam mais baratas aos estrangeiros.
Caso esse cenário de dólar valorizado se confirme por mais tempo, é possível que o saldo da balança comercial brasileira supere a expectativa do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) para 2018: US$ 50 bilhões.
Fatores determinantes
Para Almeida, é difícil prever por quanto tempo o dólar manterá o ritmo de valorização frente ao real. “Vários fatores influenciam a formação cambial, como as incertezas econômica e política, que diminuem o ritmo de investimentos e do consumo; o risco-país, decisivo para que o investidor escolha onde irá aplicar seu dinheiro; e a política internacional, sobretudo a perspectiva de aumento da taxa de juros nos Estados Unidos, local mais seguro de se investir”, enumera.
A alta do dólar, no entanto, não deve ser tão sentida como em outros períodos, pois o indicador oficial da inflação no país se mantém em taxas moderadas. Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu 2,86% no acumulado em 12 meses, percentual abaixo do piso do meta traçada pelo Banco Central, de 3% para 2018.
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