No mês em que se comemora o dia Internacional da Mulher, o levantamento mostra que o aumento na proporção de endividados em fevereiro foi puxado por elas.
O número de consumidores endividados em Belo Horizonte aumentou 0,8 p.p no mês de fevereiro de 2023, atingindo 89,3% da população belo-horizontina. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Fecomércio-MG realizada nos 10 últimos dias de janeiro.
Entre as famílias da capital, 48,7% possuem algum compromisso financeiro em atraso, representando um aumento 2,5 p.p. em relação ao mês de janeiro de 2023. A inadimplência é maior em famílias com renda igual ou inferior a dez salários mínimos (50,5%). Dos endividados, 45,2% ainda não conseguiram honrar seus compromissos e estão com dívidas em atraso.
Ao todo, 11,3% das famílias acreditam que não terão condições de pagar os compromissos financeiros em atraso. O número representa uma queda de 0,7 p.p. em comparação com o mês de janeiro de 2023. Entre as famílias que avaliam que não poderão quitar as dívidas, são maioria aquelas com renda igual ou inferior a dez salários mínimos (24,6%). Considerando as famílias com dívidas atrasadas, 23,2% delas entendem que não terão condições de honrar, no próximo mês, com os compromissos assumidos.
“O aumento do endividamento está muito atrelado aos gastos do início do ano como, por exemplo, o pagamento de impostos e de viagens. Por sua vez, a inadimplência também apresentou um aumento significativo, sendo justificada pelo maior comprometimento da renda das famílias com os gastos do início de ano. Esse resultado serve como um alerta para a necessidade de um maior planejamento financeiro”, pondera o economista da Fecomércio Stefan D’Amato.
Cartão de crédito segue na liderança
O principal compromisso financeiro dos consumidores de Belo Horizonte é o cartão de crédito. Em fevereiro, 81,0% se comprometeram com essa modalidade. Entre aqueles com renda até 10 salários mínimos esse tipo de endividamento alcança 79%. Já entre aqueles com renda acima de 10 salários mínimos o endividamento no cartão de crédito atinge 93,3%.
A Fecomércio MG avalia que os consumidores seguem com a tendência de pagar as contas com cartão de crédito sendo que muitos o utilizam para as compras do mês. A prática, conforme a entidade, sinaliza um risco para a inadimplência caso não haja planejamento no controle do orçamento uma vez que a modalidade cartão de crédito possui um dos maiores juros praticados no mercado (em média, 389,97% ao ano, no crédito rotativo).
Conforme a pesquisa, grande parte das famílias endividadas comprometeu a sua renda por um período de tempo superior a três meses, sendo que 60,9% possuem compromissos por tempo igual ou superior a 90 dias. O tempo médio de comprometimento de renda é de 5,9 meses.
Mulheres mais endividadas
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor realizada em âmbito nacional em fevereiro pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), no mês em que se comemora o dia internacional da mulher, o levantamento mostra que o aumento na proporção de endividados em fevereiro foi puxado por elas. Entre o público feminino, 79,5% estavam endividadas em fevereiro, alta de +1,1 p.p. em relação ao percentual de janeiro. Entre os homens, a proporção de endividados caiu 0,1 p.p., representando 77,2% dos consumidores do gênero masculino.
Elas têm concentrado as dívidas nas modalidades de prazos mais curtos, e estão proporcionalmente mais endividadas do que os homens em três modalidades: cartão de crédito (86,5% das endividadas), carnês de lojas (19%) e crédito consignado (5,9%). Nos demais tipos de dívida (cheque especial, crédito pessoal, cheque pré-datado, financiamento de casa, carro e outros), os homens superam as mulheres como proporção do total de endividados.
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A PEIC é uma Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor que orienta os empresários do comércio de bens, serviços e turismo que utilizam o crédito como ferramenta estratégica. Para elaborar a pesquisa, foram entrevistados consumidores em potencial residentes na capital mineira. A margem de erro, é de 3,5%, e o nível de confiança é de 95%.
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