Inovação: uma questão de sobrevivência

24 de set de 2019

* Kelly Figueiredo

Assessora administrativa e política da Presidência da Fecomércio MG

 

É desafiador, mas as empresas que anseiam prosperar na era de conhecimento precisam inovar no seu modelo de negócio, assim como em seus produtos e serviços.

Inovar é um ato que, por si só, permite à empresa se posicionar como referência em seu respectivo mercado, gerando considerável retorno financeiro. Essa atitude também ajuda a fidelizar a base de clientes e consolidar outros benefícios buscados por qualquer instituição contemporânea.

Com o mercado cada vez mais competitivo, inovar é considerada, por muitos, uma questão de sobrevivência financeira. Não se trata de transformar algo, mas, sim, criar novos modelos e produtos. Infelizmente, quando se trata do assunto, o Brasil possui apenas 1% das 2 mil maiores e mais inovadoras empresas do mundo, como mostra uma lista divulgada pela Forbes.

A inovação se tornou um novo paradigma para o desenvolvimento, que envolve tanto o ambiente interno como o externo das empresas. Esses cenários devem estimular a elaboração de estratégias inovadoras mais assertivas.

Embora seja um trabalho árduo, fazer uma análise da imagem auxilia o público final a visualizar o valor da empresa e a acreditar que ela fornece serviços e/ou produtos qualificados para o seu cliente. Por isso mesmo, não adianta ter acesso a serviços tecnológicos ou parceiros potenciais se não há fidelização ou confiança em seu público.

Além disso, as corporações precisam ser ágeis na criação de estratégicas internas para alcançar esse objetivo, a começar pela análise da equipe que compõe o ambiente corporativo. Contar com pessoas que possuam mentalidades (mindsets) similares dentro da instituição, seja na gestão ou na equipe, é algo imprescindível. Profissionais comprometidos com um determinado ideal são mais leais à empresa, favorecendo o início de novos processos na corporação.

Outros pilares também contribuem para que o novo seja aceito por todos, a exemplo da experiência no mercado atual, a cultura da empresa e o envolvimento das lideranças no processo de inovação.

Uma análise feita pelo coletivo Open Innovation do Brasil confirmou essa percepção. O estudo “Os Desafios da Inovação Aberta no Brasil” elencou os principais entraves e preocupações de executivos para o avanço da inovação associada à incorporação de tecnologia e integração de departamentos no país. A cultura empresarial (56%), a burocracia (28%) e a ausência de entrosamento entre os membros da equipe (25%) foram os motivos mais apontados pelos entrevistados, seguidos pelo desenvolvimento tecnológico e a legislação.

Diante disso, é tempo de entendermos que inovar é mais do que pensar em novas tecnologias. No mercado atual, a inovação se tornou uma exigência para as empresas. O cenário pede a análise e a atualização de processos internos e externos, que concretizem melhorias nos produtos e serviços e garantam mais competitividade tanto no mercado nacional como no internacional.

*Artigo publicado no jornal O Tempo

 

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