Comprar e não ter condições de pagar, uma realidade que atinge milhares de famílias. Só em Belo Horizonte, o percentual de inadimplentes cresceu 4,2 pontos percentuais (p.p.), atingindo 37,8% em maio, contra 33,6% em abril. Essa é a terceira alta consecutiva do índice e a maior registrada nos últimos dois anos. Seguindo a mesma trajetória, o número de famílias endividadas voltou a crescer na capital mineira, alcançando 78,3% dos consumidores, resultado mais elevado em 2020. Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Fecomércio MG.
A análise – elaborada com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) – mostra o uso do crédito como ferramenta estratégica. Desta forma, retrata o comprometimento da renda familiar com financiamento de imóveis, carros, empréstimos, cartões de crédito, lojas e cheques pré-datados, bem como a capacidade de pagamento dos consumidores.
A economista da Fecomércio MG, Bárbara Guimarães, destaca que o cenário pede cautela a consumidores e empresários. “Estamos diante de um momento atípico, no qual ainda não conseguimos mensurar todos os impactos. A elevação da inadimplência aponta a dificuldade em conseguir honrar com os compromissos financeiros, uma consequência dos efeitos da paralisação das atividades econômicas e do aumento do desemprego na capital mineira,” avalia.
A pesquisa da Federação mensurou também o percentual de consumidores que afirmaram não ter condições de quitar as dívidas. Pelo quarto mês seguido, esse indicador avançou, assumindo o valor de 15,4%. Entre as formas de pagamento, o cartão de crédito continua como a opção mais utilizada pelos consumidores na capital mineira. Em maio, 84,5% fizeram dívidas nessa modalidade, contra 79,9% no mesmo período de 2019.
“O cartão de crédito ainda é visto como um complemento do orçamento familiar mensal, o que é um grande risco, pois essa modalidade possui um dos maiores juros praticados no mercado, em média 260% ao ano no crédito rotativo. Observamos que essa modalidade é ainda mais utilizada por 93,8% famílias com mais de dez salários mínimos”, explica a economista.
Outras modalidades de dívidas citadas pelos entrevistados foram: carnês (19,0%), financiamento de carro (10,8%), financiamento imobiliário (7,3%), crédito pessoal (11,5%) e o cheque especial (8,5%). “Na pesquisa atual, observamos uma expansão de 5 pontos percentuais no uso do crédito pessoal em relação a abril (6,5%) e uma alta de 4,9 pontos em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o indicador atingiu 6,6%. É fundamental que as famílias tenham cuidado com a contratação de empréstimos neste período, sobretudo pela grande oscilação da renda mensal e a redução dos postos de trabalho”, alerta Bárbara.
Em Belo Horizonte, o endividamento representa 10% da renda familiar em 73,1% dos casos, sendo que para 51,1% dos entrevistados esse percentual atinge 50% do orçamento mensal. Em média, o tempo de comprometimento da renda é de sete meses. Para realizar a pesquisa de maio foram entrevistadas mil famílias residentes na capital mineira. A margem de erro da pesquisa, elaborada nos últimos dez dias de abril, é de 3,5% e o nível de confiança é de 95%.Confira, na íntegra, o relatório da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de maio de 2020
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