As mulheres têm conseguido diminuir as diferenças em relação aos homens no ambiente de trabalho. Embora ainda ocupem menos cargos de gestão e direção nas grandes empresas, elas empreendem mais que eles no Brasil, segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae). Em 2016, 51,5% dos negócios foram abertos por mulheres.
No entanto, criar condições para promover a igualdade de gênero em todas as atividades profissionais continua sendo um desafio. Pensando nisso, a Organização das Nações Unidas para as Mulheres (ONU Mulheres) e o Pacto Global criaram os sete princípios para empoderá-las. A ideia é engajar empresas em todo o mundo a incorporar em seus negócios valores e práticas que fortaleçam a economia e impulsionem os negócios sustentáveis conduzidos por mulheres, além de melhorar a qualidade de vida da população feminina.
No mês que celebra o Dia Internacional da Mulher (08/03), confira os sete princípios de empoderamento estabelecidos pela ONU e veja algumas ações que podem diminuir a desigualdade entre homens e mulheres no ambiente empresarial.
1. Estabeleça uma liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível. A diretora comercial e de marketing da Tauá Resorts, Lizete Ribeiro, é uma das proprietárias da rede hoteleira. Ela ajudou a conduzir uma mudança de cultura gradual, porém definitiva, na organização. Hoje, o negócio, com três unidades no país, conta 50% de gestoras, quase todas promovidas internamente.
2. Trate mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação. Segundo a orientadora de cursos do Senac, psicóloga e coach, Jordana Lamar, a presença masculina em campos tradicionais fez com que determinadas profissões fossem atribuídas apenas aos homens. “Nos ambientes que favorecem o diálogo e a construção em grupo, as competências são evidenciadas e o sexismo perde espaço. Neles, o mais importante é ter criatividade, ideias inovadoras e estabelecer relacionamentos honestos.”
3. Garanta a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa. Um estudo divulgado pelo Ministério da Previdência Social, em 2015, mostra que as mulheres são mais vulneráveis a doenças causadas pelo trabalho. Enquanto os vínculos empregatícios cresceram 79% entre o sexo feminino, nos anos de 2004 a 2013, os auxílios-doença concedidos subiram 172%. Entre os homens, os empregos assalariados aumentaram 53% e a concessão de benefícios por doença teve alta de 60%. Atentas a essa questão, algumas entidades atuam para oferecer mais qualidade de vida às trabalhadoras. Desde 2004, o Sesc conta com o programa Sesc Saúde Mulher, composto por unidades móveis que realizam exames de prevenção de câncer de mama e colo de útero, além de ações educativas para a promoção da saúde.
4. Promova educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres. De acordo com uma pesquisa do Sebrae Minas, 44,8% das empresárias mineiras possui ensino superior incompleto, completo ou especialização. O aumento da escolarização feminina nas últimas décadas está diretamente relacionado ao resultado do estudo. “A mulher considera a escolarização como uma prioridade, por ser um meio de ascensão social. Providas de informação, as empreendedoras podem tomar suas decisões com mais firmeza, ousar mais na carreira e assumir os riscos necessários ao mundo dos negócios”, enfatiza Jordana.
5. Apoie o empreendedorismo feminino e promova políticas de empoderamento das mulheres por meio das cadeias de suprimentos e marketing. É o que fazem corporações como a multinacional Coca-Cola, que tem adotado novas políticas de compras, que incluem privilegiar negócios sustentáveis liderados por mulheres.
6. Promova a igualdade de gênero por meio de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social. Há, em todo o país, diversas iniciativas para empoderar mulheres, inclusive aquelas empreendedoras, que garantem independência financeira e de gestão de carreira. É o caso da Mulheres S.A., em Belo Horizonte, criada pela professora e empresária Flávia Ivar. Desde 2015, a rede – hoje com mais de 500 inscritas – oferece capacitação, experiências, networking e benefícios para auxiliar o desenvolvimento de empreendedoras de baixa renda.
7. Meça, documente e publique os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero. Segundo a ONU, 150 empresas brasileiras haviam aderido aos sete Princípios de Empoderamento das Mulheres até o fim do ano passado, tornando público o compromisso com a igualdade de gênero e compartilhando com outros países informações sobre as boas práticas adotadas.
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